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Sukatech prevê mil toneladas de lixo eletrônico tratadas e mil jovens capacitados a cada 12 meses

de Antônio Paulino
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Lançado pelo governador Ronaldo Caiado, nesta quinta-feira (24/09), no Palácio das Esmeraldas, o Programa de Recondicionamento de Equipamentos Eletroeletrônicos (Sukatech) prevê tratar mil toneladas de lixo eletrônico por ano e, nesse mesmo período, capacitar mil jovens. A iniciativa foi apresentada no mesmo evento que oficializou a entrega de 1.136 smartphones doados pela Secretaria Especial da Receita Federal em Goiás à Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por intermédio da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC). 


Sob a responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), o Sukatech visa auxiliar na formação profissional de jovens na área de tecnologia da informação, ao mesmo tempo em que apoia o descarte responsável de materiais, periféricos e equipamentos de informática da administração pública. O Estado poderá ainda receber doações desse tipo de material também de organizações públicas e privadas. 


“O lixo eletrônico é dotado de uma riqueza muita grande. Nós temos ouro, prata, cobre e diversos outros itens que são utilizados na indústria. Por isso, me sinto extremamente empolgado de ver o Estado sendo fomentador dessa cultura”, afirmou o vice-governador Lincoln Tejota.


Titular da Sedi, Marcio Pereira, destacou que o programa reproduz uma iniciativa do Ministério de Ciência e Tecnologia que já ganhou diversos prêmios internacionais.  Ele citou “preocupação ambiental, com a educação e inclusão social”, como o tripé que sustenta o Sukatech. 


*Sustentabilidade*

Conforme o secretário Marcio Pereira, o programa vai organizar o manejo de todo o lixo eletrônico dentro do Estado, tratando-o de maneira sustentável. Os resíduos, explicou, terão duas destinações.  A primeira é absorver de cada computador, tablet e celulares componentes como plástico e metais, que serão aproveitados por indústrias na produção de novos equipamentos. Outra é o recondicionamento de computadores, que posteriormente serão doados para escolas estaduais. “E o mais bonito do programa é que, durante a fase de reciclagem e recondicionamento, há um processo de capacitação. Vamos criar essa inclusão digital”, comentou.

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