Questionada sobre o aumento de casos da Covid-19 em Goiás, registrado no Painel da Covid-19 na última terça-feira, 18, a superintendente de Vigilância Sanitária, Flúvia Amorim, pede cuidado ao se fazer uma análise dos dados. Segundo ela, não há um aumento dos casos da doença em si, mas um registro não ordenado dos casos pelas unidades de saúde, que juntam fichas e registram todas de uma vez. Segundo dados divulgados ao Jornal Opção, a média é de pouco mais de 8000 casos por semana.
“É errado usar a data de registro, comparando quantos casos e tinha ontem, hoje e amanhã, por exemplo. Para calcular da forma correta a quantidade de casos, utilizamos a data que ela adoeceu, porque essa é a data que interessa, é o momento em que ela estava transmitindo. Por esse dado, não é visto aumento de casos por data de início de sintomas, em 2021. Essa diferença existe porque muitos municípios que acumulam fichas e digitam de uma vez. Quando isso acontece, entra tudo de uma vez no sistema e dá essa diferença”, justifica a superintendente.
3ª onda da Covid-19
Flúvia ainda comenta sobre a possiblidade de uma terceira onda da doença no estado, assim como no resto do Brasil. Para ela, a grande preocupação hoje é referente à variante indiana do vírus, que ainda não chegou em solo brasileiro.