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Saúde chama de “desconectada da realidade” intenção do Butantan de exportar doses

de Antônio Paulino
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O Ministério da Saúde divulgou mais uma nota na noite da última quarta-feira (27/1) chamando de “desconectada da realidade” a afirmação do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, de que pretende fechar contratos com outros países da América Latina para exportar as vacinas da Coronavac caso a pasta não se manifeste até o fim desta semana. A ameaça é mais um episódio da briga política entre o governador de São Paulo, de João Doria (PSDB), e o presidente Jair Bolsonaro.

“Embora o governo de São Paulo tenha afirmado nesta quarta-feira que vai exportar doses extras da CoronaVac se o governo Jair Bolsonaro não manifestar interesse, e que Dimas Covas, do Instituto Butantan, tenha dito que o ‘Butantan tem compromisso com outros países e que, se o Brasil declinar desses 54 milhões, vamos priorizar demais países com que temos acordo’, tais afirmações são improcedentes, incoerentes, desconectadas da realidade e desprovidas de qualquer amparo legal”, diz nota do ministério.

A pasta, então, voltou a citar uma cláusula de exclusividade do contrato, que prevê que “a contratante terá o direito à exclusividade da vacina” e que o Butantan fica desobrigado apenas se a pasta desistir dos 54 milhões de doses. Mas para isso, o governo federal tem até 30 dias após a entrega da última remessa das 46 milhões de doses para se manifestar, segundo contrato. E o ministério disse ainda que aguardará este prazo contratual para dar uma resposta. Assim, se o Butantan entregar a última remessa (9,9 milhões de doses) no dia 30 de abril, como previsto, o órgão federal tem até fim de maio para se manifestar.

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