Superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim | Foto: Fábio Costa
A vacinação contra a Covid-19 é uma preocupação em todos os Estados brasileiros. Nesta quinta-feira, 7, a Superitendente de Vigilância em Saúde do Estado de Goiás, Flúvia Amorim, esteve reunida com técnicos do Ministério da Saúde para acertar como será a distribuição da vacina nos Estados e formatar o plano de risco. Ela acredita que deverão chegar inicialmente no País dois milhões de doses e para Goiás serão destinados aproximadamente 140 mil doses. “Teremos que filtrar o máximo o grupo prioriário para receber as inicialmente as doses. Vamos ter certeza da quantidade de vacina provavelmente amanhã quando o Ministério vai nos informar”, explicou.
A partir do número de doses é que será finalizado o plano de aplicação da vacina, quem poderá receber e onde será feita a aplicação.
Segundo Fluvia, o número de infecções pelo coronavírus em Goiás é preocupante desde de antes das festas de fim de ano, quando se previa aglomeração nas festas. Ela relata que houve um aumento no índice de ocupação de leitos de UTI exclusivas para a Covid-19. Até antes das festas a ocupação variava entre 35% a 45% e hoje, está em 57%.
Por esse motivo, a solicitação das escolas particulares de aumentar a presença de alunos nas salas de aula de 30% para 50% não foi aceita pelo Centro de Operações de Emergências da Saúde (COE) . A superintendente disse que foi pedido três semanas para fazer uma avaliação de como se comporta o volume de infecções e de ocupações dos leitos de UTI, no Estado.