O quadro eleitoral em Ouvidor vai ganhando novos contornos nos últimos dias, com os recentes acontecimentos. Quando tudo parecia que o resultado das eleições deste ano caminhava para uma vitória fácil do candidato apoiado pela administração local, de repente eis que o que parecia certo já não é mais.
O prefeito, que lidera o MDB da cidade, garantiu que a escolha do candidato do grupo se daria por meio de uma pesquisa séria preferiu decidir, unilateralmente, atendendo seus próprios interesses, indicar um nome que não se sabe se é o que a população queria. Ao escolher um nome por conta e risco próprio, o líder emedebista se colocou em rota de choque com a população, que não aprovou sua atitude.
Maria Rita, que ocupava a secretaria de Administração, e estava no páreo como pré-candidata a prefeita, com alto índice de aprovação entre a população, surpreendentemente levou uma puxada de tapete, interrompendo seu projeto de administrar a cidade, que parecida tão perto.
Sem outra alternativa, Maria Rita se soma agora a um grupo forte na cidade que vê com sua chegada crescer substancialmente a chance da oposição levar a melhor nessa disputa. Em política não é permitido aos líderes, na reta final, tomar atitude ditatorial e mal pensada. Isso pode lhe custar uma derrota que não estava nos planos.
Júlio da Samma (pré-candidato a prefeito de Ouvidor pelo PODEMOS), Adib Elias (líder do PODEMOS na região), Maria Rita, e sua filha Denise
