Na semana passada, um repórter do Jornal Opção conversou, em “off”, com três políticos da base do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do partido Democratas. O objetivo do diálogo é entender se é real a possibilidade de o gestor estadual ter como vice Daniel Vilela (ou Gustavo Mendanha) para a disputa da reeleição, em 2022.
Todos disseram a mesma coisa: o vice de Ronaldo Caiado “não” será nem Daniel Vilela nem Gustavo Mendanha. Eles apostam que o vice será Lincoln Tejota, atual vice-governador, ou o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, do PSB (mas a caminho do PSD, se este ficar na base do governador).
Entre os políticos que supostamente não apoiam uma composição entre Ronaldo Caiado e Daniel Vilela estão, em ordem alfabética: Adib Elias (prefeito de Catalão, do Podemos), Ernesto Roller (secretário de Governo), José Nelto (deputado federal, do Podemos), Lívio Luciano (auxiliar do governador Ronaldo Caiado, do Democratas), Paulo do Vale (prefeito de Rio Verde, do Democratas), Renato de Castro (presidente da Codego e ex-prefeito de Goianésia, a caminho do Democratas), Roberto Naves (prefeito de Anápolis, do PP) e Vanderlan Cardoso (senador, do PSD). Trata-se de um verdadeiro exército e não de gatos-pingados. Eles podem até não romper com Ronaldo Caiado, mas querem, sobretudo, ser ouvidos. Querem ter poder de “veto”. Adib Elias, Paulo do Vale e José Nelto foram expurgados do MDB por Daniel Vilela.
Fonte: Jornal Opção Online