Gestante Gabriely Silva Oliveira recebe orientações da enfermeira Margarida Martins Coelho sobre cuidados com o bebê
A rotina atual de Jully Martins é bem diferente do que era há 10 meses. Com 19 anos e semblante de adolescente, hoje ela concilia a maternidade com os estudos e os afazeres domésticos. A gravidez de Jully, aos 18 anos, não foi planejada. “Senti medo e insegurança. Mas, tive a graça de ser acolhida pelo Programa Meninas de Luz e aprendi que ser mãe é receber o maior e melhor presente da vida: um filho.”
Com a atenção voltada para cada movimento do pequeno Bryan Lellis Ferreira, de 10 meses, Joyce Kaline Lellis, 21 anos, não pensa duas vezes quando perguntada sobre a importância de tudo o que aprendeu. “Logo nas primeiras horas do nascimento do Bryan, precisei colocar em prática o que aprendi sobre primeiros socorros. Meu bebê engasgou depois de mamar e, graças a Deus, eu soube o que fazer. Foi um momento de grande susto e de gratidão à OVG pelo conhecimento que me deu. Salvou a vida do meu filho”, diz.
O Meninas de Luz, um programa do Governo do Estado, desenvolvido pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), oferece amparo a gestantes e mães em situação de vulnerabilidade social, com idade até 21 anos. Mesmo com a pandemia da Covid-19, o projeto continua a preparar adolescentes e jovens para o parto e a maternidade. Em 2020, foram atendidas, mensalmente, 179 gestantes, jovens e familiares. O apoio é garantido do pré-natal até o bebê completar um ano de vida.
A presidente de honra da OVG e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado, ressalta que, ao cuidar de jovens e adolescentes grávidas e em situação de vulnerabilidade social, o governador Ronaldo Caiado cuida do futuro do Estado.
“Faço questão de acompanhar de perto o apoio que essas adolescentes recebem do Meninas de Luz. Queremos que elas sintam que não estão sozinhas, que criem vínculos de amor com seus filhos, que tenham condições de superar desafios. Desta forma, garantimos um futuro melhor não apenas para essas meninas que se tornam mães tão jovens, como também para seus filhos e toda a família”, acrescenta Gracinha Caiado.

