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“União da oposição é realidade”, diz Caiado

de Antônio Paulino
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Com discursos enfatizando o esforço para unir a oposição e o respeito ao desejo de mudança dos goianos, prefeitos do MDB das principais cidades do interior de Goiás anunciaram nesta terça-feira (20/03), na Assembleia Legislativa, apoio à pré-candidatura a governador de Ronaldo Caiado (Democratas). O evento, organizado pelo deputado estadual José Nelto (MDB), levou ao palco os prefeitos Adib Elias (Catalão), Paulo do Vale (Rio Verde), Renato de Castro (Goianésia), Ernesto Roller (Formosa) e Fausto Mariano (Turvânia), além do suplente de senador Luiz Carlos do Carmo (MDB), dos deputados Dr. Antônio (PR), Delegado Waldir (PSL), Major Araújo (PRP) e do ex-deputado José Essado (MDB).

Em suas falas, os líderes políticos explicaram as suas decisões como um pedido de suas bases e ressaltaram a figura do deputado federal Daniel Vilela (MDB), também pré-candidato ao governo, como a de um aliado. Todos disseram que trabalharão para tê-lo na mesma chapa que Ronaldo Caiado, seja como candidato a vice-governador ou ao Senado. Os prefeitos lembraram ainda que vão angariar forças para que o governo não vença em sua estratégia de dividir a oposição para ganhar as eleições. Para eles, o adversário é somente o PSDB e o seu modelo de gestão falido.

Os discursos foram endossados pelo senador Ronaldo Caiado, que afirmou ter plena confiança de que unida a oposição terá condições de fazer frente à máquina do governo estadual, que tem sido utilizada há anos para beneficiar o atual grupo político em detrimento dos goianos.

“Se construirmos a unidade das oposições o governo vai ser nocauteado na mesma hora. É o sentimento da mudança, da unidade, que vai prevalecer. Sei que pela capacidade de argumentação de todos vamos definir critérios para escolher o candidato e conquistar a unidade das oposições”, afirmou.

Caiado também classificou como emblemático o gesto dos emedebistas neste momento crucial da democracia em Goiás. “É um gesto emblemático de representatividade, de quem galgou a vida na política e dentro do MDB. Sei da dificuldade desse momento. Não é um projeto de ordem pessoal. Ninguém governa sozinho. Reconheço sempre a importância do MDB em minha eleição para o Senado. Nossa aliança elegeu um senador em 2014, elegeu vários prefeitos em 2016. E e em 2018, unidos, vamos ganhar as eleições. Demos aqui um primeiro passo para mostrar que este sentimento de unidade não é uma utopia, está materializado, está fortalecido, vai ser no decorrer da discussão, na convenção do MDB. Se tudo der certo, o MDB vai ter um senador em 2019, o meu suplente Luiz Carlos do Carmo”, disse.

Após os prefeitos falarem que o partido deveria ser vice de Caiado, o senador disse que a decisão cabe ao MBD e que ele garante a condição de que a legenda terá na chapa o vice governador e uma vaga para o Senado. “É governar a quatro mãos”, disse, depois de receber o apoio dos emedebistas.

Ao mencionar a responsabilidade de cada pessoa envolvida nesta caminhada, o parlamentar lembrou que, como médico, tem a qualidade de saber trabalhar em equipe. “Sou um médico cirurgião de coluna. Trabalho em equipe. Não opero sozinho. E também nunca fui homem de pé em duas canoas. Vamos enfrentar um Estado totalmente dilapidado, sucateado, onde toda a estrutura foi voltada para construir a imagem de uma falsa liderança”, lembrou.

A principal tarefa hoje destas lideranças, ressaltou o senador, é buscar a unidade. “Existe uma coisa só na cabeça de todos nós: a bandeira da unidade. Aquele que tiver a condição de unir as oposições e sair candidato eu estarei aqui, junto a essa bandeira”, garantiu.

O democrata avalia que a divisão, além de favorecer o candidato do governo, penaliza os candidatos das chapas proporcionais. “A divisão não produz nada de positivo, só vai penalizar os nossos candidatos a deputados. Mas se nos unirmos teremos condições de fazer sete a 10 deputados federais, até 30 deputados estaduais. Tenho carinho pelo deputado Daniel Vilela, sempre estivemos juntos nas pautas em defesa de Goiás. Não vou deixar os meus aliados. Não sou homem disso. Sei a densidade eleitoral e a importância do MDB no estado”, disse, .

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