Com informações o Jornal Opção Online
Foi indeferido na última sexta-feira (12/12) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, o pedido de salvo-conduto do professor da rede pública estadual de Goiás, Alexandre Ângelo Seltz, para acompanhar qualquer votação no Congresso Nacional. O pedido foi feito depois que o professor foi retirado “à força” — junto com outros manifestantes — do plenário durante a votação no último dia 2 do projeto que alterava a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014.
Em entrevista ao Jornal Opção Online, Seltz disse ter sido alvo da “máquina de choque” de um dos seguranças do Congresso. “O segurança pediu para que eu saísse, e eu disse que não sairia. Nisso, ele desferiu um tiro de taser na minha mão”, lembra. Inclusive, na ocasião, o senador eleito por Goiás Ronaldo Caiado (DEM) se juntou ao professor e aos outros manifestantes contra aprovação do projeto enviado por Dilma Rousseff (PT).
No dia seguinte, Seltz conta que voltou ao Congresso, entretanto foi barrado por seguranças da Casa: “Eu não cheguei a entrar para acompanhar a votação, fui perseguido e considerado ‘uma persona non grata’. Logo depois, juntamente com o advogado Carlos Augusto Gonçalves, entramos com o pedido de salvo-conduto, que é um documento que permite a seu portador transitar por um determinado território ou local, mas ele foi negado pelo STF”, disse.