
A ordem para queimar dois helicópteros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Manaus partiu de um empresário milionário de Goiânia, ligado à exploração ilegal de ouro em garimpos na terra indígena Yanomami, em Roraima. O Estadão obteve a identidade de cada um dos participantes do ato criminoso ocorrido em janeiro e que foram presos em ações da Polícia Federal que estão em andamento desde a semana passada.
O mandante do crime é o empresário milionário Aparecido Naves Junior. Com 35 anos, Naves Júnior tem uma mansão em Goiânia avaliada em R$ 2,1 milhões, além de duas empresas. Ele também era dono de aeronaves que eram utilizadas pelo garimpo ilegal em Roraima e que foram destruídas recentemente por agentes do Ibama.
Conforme apurou o Estadão, Naves Júnior esteve em Manaus dias antes do ato criminoso. Na data do ocorrido, já estava em Roraima. No acordo firmado com os outros cinco homens que participaram do episódio, o empresário garimpeiro havia acertado de fazer o pagamento de R$ 5 mil para cada um dos que colocaram fogo nos helicópteros. Durante o ato, apenas um foi incendiado e outro sofreu avarias.
Com informações do Portal Mais Goias