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‘Perdi milhões e a alegria de jogar. E passei a beber…’ Adriano

de Antônio Paulino
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Porque quem teve o privilégio de vê-lo treinar e jogar, antes da morte de seu pai, Almir Leite Ribeiro, sabe o atacante excepcional que o futebol perdeu para o álcool.

E que tinha tudo para substituir Ronaldo.

A depressão, o desejo de autodestruição foi tão grande, que fizeram dirigentes e seu empresário por anos, Gilmar Rinaldi, temerem por sua vida.

A grande motivação de sua carreira acabou aos 22 anos, com o infarto fulminante que tirou a vida do pai, com 46 anos. Almir levava uma bala no cérebro por oito anos. Foi atingido por uma ‘bala perdida’ na Vila Cruzeiro, favela que fica no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, onde Adriano cresceu.

“Eu realmente não queria falar sobre isso (morte do pai), mas vou te dizer que, depois daquele dia, meu amor pelo futebol nunca mais foi o mesmo. Ele amava futebol, então eu amava futebol. Simples assim. Era meu destino. Quando joguei futebol, joguei pela minha família. Quando marquei, marquei para a minha família. Então, quando meu pai morreu, o futebol nunca mais foi o mesmo.”

“Para ser honesto com você, embora eu tenha marcado muitos gols na Série A ao longo desses anos, e embora os torcedores realmente me amem, minha alegria se foi. Foi meu pai, sabe? Eu não poderia simplesmente apertar um botão e me sentir eu mesmo novamente.”

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