Morreu na madrugada desta segunda-feira, 2, o pastor Joaquim Gonçalves Silva, da Igreja Tabernáculo da Fé, vítima da covid-19. O homem havia sido internado no dia 23 de julho para tratar a doença, que acabou evoluindo para problemas cardíacos, ocasionando sua morte.
Joaquim foi denunciado por mulheres que frequentavam a igreja em questão por ter praticado contra elas os crimes de abuso e importunação sexual. O advogado de defesa do pastor, Osemar Nazareno Ribeiro, acredita que o caso deve ser arquivado diante da morte do suspeito, mas o Ministério Público de Goiás ainda não confirmou isso. Osemar sempre alegou que todas as acusações feitas a Joaquim eram falsas.
Todas as mulheres que denunciaram o pastor afirmam terem procurado o líder religioso em momentos de fragilidade. Elas alegam que além de terem sido abusadas, foram também chantageadas. Em entrevista ao Jornal Anhanguera, uma jovem de 17 anos afirmou que ficou em choque quando Joaquim, depois de uma sessão de aconselhamento, passou a mão por seu corpo e a beijou.
Outra vítima do líder contou também durante entrevista ao mesmo veículo de comunicação que teria sofrido abusos entre os anos de 2002 e 2006. A mulher evidenciou ainda que pessoas ligadas a Joaquim teriam intimidado ela e seus familiares, afirmando que caso ela denunciasse o que havia acontecido, seu marido e seu filho estariam em perigo.
A reportagem tentou entrar em contato com a Igreja Tabernáculo da Fé para pedir um posicionamento da instituição sobre as denúncias e a morte do pastor, mas as ligações não foram atendidas.
Com informações do Jornal Opção Online
