Pela primeira vez desde o ocorrido, um dos pais do estudante que assassinou 2 amigos de escola e feriu outros 4, fez uma declaração. O pai do jovem de 14 anos prestou depoimento na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (DEPAI). Ao chegar ao local, ele se recusou a gravar entrevistas.
O policial militar, pai do atirador, ficou cerca de 1h e 30 minutos na delegacia dando seu depoimento.
O escrivão Marcos Passos, disse a imprensa que o pai parecia tranquilo mas abalado com o que aconteceu. “Ninguém sabia que ele sofria bullying, foi uma surpresa para todos”
Essas palavras geraram muita revolta nas redes sociais. Muitos acham um absurdo os pais não saberem sobre a vida escolar do filho a ponto de chegar nessa situação. Após o depoimento, o policial militar disse que não pretendia falar no momento publicamente, mas em outra ocasião.
Em outra parte da conversa com o escrivão, o pai do garoto declara que ele nunca teve acesso a qualquer tipo de arma, ou tenha pedido para ver e atirar.
Apreensão
A Polícia Civil responsável pelo caso, apreendeu também o tablet do atirador, com intuito de investigar se ele fazia pesquisas constantes sobre como portar uma arma, além de identificar provas de que ele tenha planejado o crime.
Sobre o atirador
A decisão provisória da justiça foi que o garoto de 14 anos permanecesse em um centro de internação provisória. O jovem revelou que planejou todos os acontecimentos por cerca de 2 meses.
Seu estado, segundo informações, é de choque e abalo.
