O jornal O Popular publicou nesta terça-feira meu posicionamento sobre o equívoco das manifestações que defenderam recentemente uma intervenção militar na vida institucional do país.
Construímos uma democracia a duras penas e o propósito de todos deve ser a sua preservação – e rupturas ou volta ao passado em nada contribuem e devem ser condenadas com firmeza. Defendo o direito de livre manifestação para todos os cidadãos, dentro da lei e de forma pacífica, mas entendo que questões políticas podem e devem ser resolvidas dentro dos rituais democráticos.
Portanto, não aprovo e repudio qualquer ameaça ao ordenamento jurídico brasileiro. Sequer vejo qualquer crise que esteja a merecer atenção especial, a não ser o enfrentamento dos desafios inerentes ao desenvolvimento econômico e à ampliação da justiça social – tarefa cotidiana não só da classe política, como de todos os segmentos da nação.
O caminho do Brasil é o da paz e da conciliação permanente dos brasileiros
