Na primeira reunião com o primeiro escalão do governo, realizada hoje de manhã, no 10º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, o governador Marconi Perillo recomendou o aprofundamento da reforma administrativa, com enxugamento da folha de pessoal e redução de despesas de custeio. Determinou também que as vinculações constitucionais sejam efetivamente cumpridas, com rigoroso ajuste das metas fiscais.
Marconi anunciou a criação de uma “sala de monitoramento”, para que sejam centralizadas no Palácio das Esmeraldas todas as informações e imagens das centrais que já funcionam nas secretarias de Saúde, Segurança e Educação, vinculando-as às outras áreas de atuação do Estado, para que sejam monitoradas pelo próprio governador e por sua equipe técnica.
Marconi também propôs, na área de tecnologia de informação, a junção de todos os serviços que já existem. “A determinação é pelo cumprimento rigoroso do PAI e do Plano de Governo, com base nos recursos disponíveis, por meio das vinculações constitucionais, dos fundos estaduais, recursos do Detran e do Tesouro do Estado”, explicou.
Outra decisão tomada é que o governo fará alterações na proposta orçamentária para este ano, votada pela Assembleia Legislativa no final de 2014. Para isso, será enviado, em fevereiro, projeto de lei à apreciação parlamentar prevendo a readequação do Orçamento passado, segundo o governador com o objetivo de que seja um “Orçamento real”.
A orientação é para ter um orçamento que esteja vinculado ao planejamento e à execução. “O grande diferencial, daqui para frente, é a busca da execução de um Orçamento real”, reforçou Marconi. Em entrevista coletiva à imprensa, logo a após à reunião com a equipe, o governador foi questionado a respeito de concursos públicos: “Muitos concursos estão previstos, alguns estão em andamento e outros serão avaliados”, disse.
Em relação a futuros investimentos, o governador enfatizou que o Estado tem R$ 500 milhões em caixa. Quanto às obras estaduais, a prioridade é concluir as que foram iniciadas, explicou Marconi, ao reforçar que aquelas que forem lançadas em 2016 terão de ser licitadas até o final deste ano. “Eu não estou preocupado com nenhum outro projeto a não ser fazer um bom governo, mais eficiente do que o governo que fizemos”, arrematou.
