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Morte de advogados em Goiânia custaria R$ 500 mil, aponta Polícia Civil

de Antônio Paulino
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Os assassinatos a tiros dos advogados Marcus Aprígio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, de 47, foi encomendado por R$ 100 mil, caso os executores ficassem impunes, e R$ 500 mil caso fossem presos. É o que aponta investigação da Delegacia Estadual de Homicídios (DIH) da Polícia Civil de Goiás.

Um fazendeiro suspeito de ser o mandante dos assassinatos foi preso por volta das 17 horas desta terça-feira (17) em Catalão. A prisão contou com a participação de policiais civis de Anápolis e da capital. Antes, no dia 9 de novembro, um homem e uma mulher foram presos em Porto Nacional e Palmas, no Tocantins, suspeitos de terem sido os intermediários com os matadores.

De acordo com a Polícia Civil, o casal confessou a participação no crime com detalhes. Um deles teria dado carona para os dois pistoleiros até Goiânia, onde cometeram os assassinatos. Esse intermediário também teria dado dinheiro para que eles se mantivessem na capital até o dia do crime. A dupla também apontou o fazendeiro, agora preso, como o mandante do crime.

Responsável pela execução e por dar os tiros que mataram os advogados na tarde do dia 28 de outubro, no Setor Aeroporto, Pedro Henrique Martins Soares, de 25 anos, foi preso pela Polícia Civil em Porto Nacional (TO) no dia 30 de outubro. Na noite do mesmo dia, Jaberson Gomes, suspeito de participar do momento do assassinato, foi morto ao ter reagido a uma abordagem da Polícia Militar do Tocantins.

Segundo as investigações, familiares do suposto mandante estariam com processos na Justiça envolvendo disputa por terras na região de São Domingos, Nordeste de Goiás. Frank e Marcus advogaram para a parte que ganhou um processo contra a família do fazendeiro que teria ordenado os assassinatos.

Ainda segundo as investigações, antes de morrer, as vítimas chegaram a manter conversas por mensagens em que diziam ter receio de morrer a mando do mandante preso. Mais detalhes do caso será dado em coletiva na manhã desta quarta-feira (18).

(Informações do Jornal O Popular)

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