A modelo Marcella Ellen Paiva Martins, de 31 anos, teve uma crise de pânico no presídio de Barro Alto, município no centro de Goiás, e precisou de atendimento médico, segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP). O crime aconteceu em um motel do Distrito Federal e ela fugiu para Cocalzinho de Goiás em seguida, onde foi presa pela Polícia Militar, na última quinta-feira (10).
De acordo com o processo judicial, a modelo estava presa preventivamente na unidade de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, mas foi transferida para Barro Alto na sexta-feira (11).
“Ela comunicou aos policiais penais que não estava bem. De imediato foi encaminhada à unidade de saúde municipal, onde profissionais da saúde constataram crise de pânico. Ela foi medicada”, informou a DGAP na segunda-feira (14).
A modelo está presa em cela especial, isolada das demais detentas, segundo a DGAP. O advogado Jhonny Cleick, que defende Marcella no processo, disse que havia pedido à Justiça a prisão especial para a cliente.
Cleick contou também que esteve no presídio para conversar com Marcella, no último sábado (12). No encontro, a modelo disse que está arrependida do crime e contou com todos os mínimos detalhes como matou o noivo, o empresário Jordan Lombardi, de 39 anos. Ela disse à Justiça que foi agredida com tapas no rosto durante uma briga com a vítima.
“Eu refiz com ela toda a dinâmica dos acontecimentos e foi muito esclarecedor. A defesa não tem dúvida que ela agiu em legítima defesa”, afirmou o advogado.
Com informações do Portal G1-GO