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Médico preso por não atender delegado desabafa após ser solto pela Justiça: ‘Foi humilhante’

de Antônio Paulino
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O medico Fábio Marlon Martins França, que foi preso por não atender um delegado com prioridade na última quinta-feira (27), disse que se sentiu muito constrangido com a situação. Na versão da Polícia Civil, o profissional foi preso por exercício ilegal da medicina, desacato e lesão corporal. O médico, no entanto, tem permissão para atuar na medicina.

Fábio afirma que chegou a pensar em se mudar de Cavalcante, no nordeste de Goiás, onde tudo aconteceu. Mas ao ver o apoio que teve da população, mudou de ideia. Ele classifica a situação que viveu como um ‘abuso’. “Eu acho que qualquer um na minha situação não aceitaria ser preso ilegalmente. Foi um excesso, foi um abuso, foi humilhante”, disse em entrevista do G1.

Segundo o médico, o delegado Alex Rodrigues queria ser atendido com prioridade após testar positivo para Covid-19. Fábio no entanto se negou atendê-lo primeiro que outros pacientes, o que gerou uma discussão no hospital.

Momentos depois da discussão, o delegado voltou ao posto de saúde acompanhando de agentes e prendeu o médico. Após o registro na delegacia, o profissional foi levado ao presídio.

Soltura do médico preso por não atender delegado

Durante uma audiência de custódia no dia seguinte, a Justiça liberou o médico e avaliou que Fábio, que faz parte do Programa Mais Médicos, tem sim autorização para exercer a profissão normalmente, ao contrário do que argumentou a Polícia Civil.

Na visão do juiz Fernando Oliveira Samuel, “nada justifica no caso a condução coercitiva do profissional de saúde no momento que estava a atender o público” e que, “ao que parece, [o delegado] pode realmente ter abusado de suas funções públicas”.

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