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Mãe e padrasto do menino Henry Borel são presos no Rio de Janeiro

de Antônio Paulino
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O médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e a mãe do menino Henry Borel, Monique Medeiros, foram presos temporariamente por 30 dias por policiais civis na manhã desta quinta-feira (8), na casa da família do vereador, em Bangu, na zona Oeste do Rio de Janeiro, suspeitos da morte do garoto, de 4 anos de idade.

O casal deixou a casa em Bangu no carro da polícia e segue para a 16ª Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca, onde vai prestar depoimento e depois segue para o sistema penitenciário.

A polícia afirma que houve tortura contra a criança, mas que a mãe não presenciou a cena. No dia da morte, o menino Henry Borel passou o dia com o pai e somente à noite foi entregue para a mãe.

Após o crime, ocorrido em 8 de março, o vereador ligou para um alto executivo da área de saúde para tentar impedir que o corpo de seu enteado, Henry Borel Medeiros, de 4 anos, fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

Jairinho também ligou para o governador Claudio Castro, mas Castro informou apenas que a polícia se encarregaria do caso.

Comportamento suspeito

A polícia ouviu pelo menos 18 testemunhas e reuniu provas técnicas que descartam a hipótese de acidente — levantada pela mãe da criança em seu termo de declaração na delegacia.

Os policiais descobriram ainda que, após o início das investigações, o casal apagou conversas de seus telefones celulares. Suspeitam, inclusive, que eles tenham trocado de aparelho.

A perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) usou um software israelense, o Cellebrite Premium, comprado pela Polícia Civil no último dia 31 de março, para recuperar o conteúdo.

Em relação a Monique, mãe de Henry, que namorava o vereador desde 2020, os policiais levantaram informações sobre o comportamento dela após a morte do filho que chamaram a atenção.

Primeiro, que ela chegou a trocar de roupa duas vezes até escolher o melhor modelo, todo branco, para ir à delegacia.

Depois, que ela foi a um salão de cabeleireiro após o enterro do filho. No local, três profissionais cuidaram dos pés, das mãos e do cabelo da professora, que pagou R$ 240 pelo serviço.

Monique Medeiros, mãe do menino Henry, é presa por suspeita de envolvimento na morte da criança — Foto: Reprodução

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