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Início » “Fui presa injustamente”, diz influencer presa por participar de homicídio

A influenciadora digital Yeda Freitas, de 30 anos, foi liberada após a Justiça aceitar um pedido de Habeas Corpus realizado pela defesa da influencer goiana, que possui mais de 34 mil seguidores no Instagram. A decisão foi assinada no dia 11 de julho pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, mas veio à tona após uma publicação de Yeda nas redes sociais. 

A influencer, que foi presa suspeita de ajudar o namorado em um assassinato em março de 2022, disse na postagem que “não possui relação nenhuma com esse homicídio, seja de forma direta ou indireta”. Além de se dizer inocente, a influenciadora reforçou que “tudo será comprovado no processo”.

Alucinações horríveis

Quero explicar para quem realmente se importa comigo que fiquei presa por dois. Hoje [29 de agosto] fazem 42 dias que eu saí. Não estou na ativa nas redes sociais porque estou passando por um tratamento psicológico. Eu já tinha depressão e ansiedade generalizada e, com tudo isso, tive uma piora no meu quadro”, afirmou a publicação. 

Yeda também publicou um vídeo onde aparece chorando e relatando com legendas que teve “alucinações vendo coisas horríveis” e que só conseguia dormir à base de medicamentos. Ela afirma que “nenhuma testemunha” lhe colocou na cena do crime pelo qual foi presa. “Não tem nada contra mim, fui presa injustamente”, diz.

Ela foi presa preventivamente por 30 dias, que foi prorrogada e, no total, permaneceu 60 dias detida. Nesse período, a influencer alega que ficou “louca”, teve “uma crise muito forte”, tomou vários medicamentos e precisou ser hospitalizada.

Prisão   

A influencer foi presa presa em maio de 2023, suspeita de participar do assassinato de Douglas Henrique Silva, morto em março de 2022, no Jardim Atlântico, em Goiânia. A Polícia Civil (PC) afirmou na época da prisão que a mulher ajudou o namorado a cometer o crime e que se beneficiava financeiramente do esquema de tráfico de drogas que o companheiro fazia parte. 

Além da influencer, Antônio Luiz de Souza Filho, o Toinzinho, namorado de Yeda, Getúlio Júnior Alves dos Santos, Leandro Silva Rodrigues, Mateus Barbosa da Silva e José Camilo Pereira Bento também foram presos. Ao Jornal Opção, o Tribunal de Justiça de Goiás informou que todos os outros envolvidos continuam presos.

Na época, a PC informou que Toinzinho teria assassinado a vítima a tiros para se livrar de uma dívida, contraída em acordo para assumir a parte da operação de tráfico em Goiânia. Yeda acompanhava Toinzinho no dia em que ele buscou o carro para executar a vítima, segundo a polícia. 

As investigações também acharam “demonstrativos de transferências bancárias de valores significativos, realizados de sua conta para contas de familiares da vítima”. Os demais presos teriam participado da emboscada contra a vítima e ajudado na fuga de Toinzinho.

Fonte: Jornal Opção

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