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De ‘pessoa maravilhosa’ a ‘monstro’: filha de idoso morto a tiros conta como foi namoro com suspeito

de Antônio Paulino
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Eu só quero justiça”. É o que pede Kennia Yanka, filha do idoso João Rosário Leão, de 62 anos, que foi assassinado na drogaria da família, em Goiânia, na manhã desta segunda-feira (27). O principal suspeito do crime é o ex-namorado de Kennia, Felipe Gabriel Jardim Gonçalves. Até o momento da publicação desta reportagem, ele ainda não havia sido localizado pela polícia.

Como forma de incentivo às buscas pelo suspeito, Kennia e a família decidiram oferecer uma recompensa de R$ 10 mil por informações dele. Em entrevista ao Mais Goiás, bastante emocionada, ela contou que a liberdade do ex-namorado a faz se sentir em risco e que, apesar da exposição do pedido de recompensa, ela acredita que as pessoas, ao saberem da verdade, a ajudariam a conseguir capturá-lo.

Eu me sinto em risco, mas Polícia Civil já está me escoltando em todo lugar que eu vou. Eu não tenho medo que a recompensa me exponha porque eu só quero justiça pelo meu pai. Eu só quero justiça! Localizar e prender ele é muito importante para a nossa segurança. Ele fez isso com meu pai e garantiu que vai matar todos da família. Se tiverem informações, avisem em qualquer delegacia, o anonimato é garantido”, disse.

Filha do idoso morto conta que vivia relação abusiva: ‘monstro’

Kennia detalha que viveu um namoro de 1 ano com Felipe Gabriel. Inicialmente, o homem se apresentava como ‘uma pessoa maravilhosa’ e do bem. Sendo assim, nunca passou pela cabeça de ninguém que ele pudesse cometer tal crime contra a família.

Entretanto, com o passar dos meses, o homem começou a apresentar comportamentos cada vez mais agressivos e abusivos com Kennia. Segundo ela, o ex-namorado a xingava, ameaçava e agredia. “No início se mostrou uma pessoa maravilhosa, mas depois foi se mostrando um monstro, abusivo. Ele me batia, colocava arma na minha cabeça e ameaçava, que se eu largasse ele iria matar toda minha família”, diz a mulher.

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