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CPMI da JBS vai buscar a verdade e punir a quadrilha que dilapidou o BNDES, diz Caiado

de Antônio Paulino
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Caiado de GoiásDurante sessão da CPMI da JBS nesta terça-feira (12/9), o líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), deu recado aos que têm a intenção de deturpar e invalidar a comissão: “Estamos aqui para buscar a verdade, independente de posição política. Tenho independência intelectual e moral para isso”, afirmou. O parlamentar rechaçou investidas para se desmoralizar integrantes da CPMI numa tentativa de reduzir a importância do colegiado. O senador ainda criticou a postura de Joesley Batista de se colocar acima da lei e “esconder traquinagens”. Entre elas, citou a anistia concedia pelo governador Marconi Perillo de mais de R$ 900 milhões em dívidas da JBS com Goiás.

“Faço oposição ao PT desde 1985. Faço a denúncia da JBS há 15 anos, que criou o maior cartel que já se montou no país. Essa empresa destruiu a economia do Centro-Oeste, usou o dinheiro do BNDES para fazer o monopólio do abate e das exportações de gado no país. Trouxe prejuízos incalculáveis para Goiás, com número de plantas fechadas, benefícios fiscais que recebeu. Joesley disse que se fez 30 traquinagens, iria contar umas 20. Na verdade, deve ter feito mil traquinagens e contou 10. Estamos aqui para saber como vamos fazer com que uma pessoa que desmoralizou o BNDES, usou dinheiro público para ser um dos campeões do PT, mas que também conviveu com o presidente atual, não saia impune. No artigo que publiquei na Folha, disse que o comprometimento não ocorreu apenas no Legislativo, mas no Judiciário e no Executivo. Estamos aqui para acabar com essas pessoas que acham que estão acima da lei”, destacou Caiado.

O senador deixou claro sua posição política e seu objetivo e postura na CPMI. “Minha posição política é: não sou nem Lula, nem Temer. E assim vou agir nessa CPMI que tenho orgulho de participar e estarei aqui até o último dia. Aqui não é A contra B. Essa CPMI é importantíssima para se passar o Brasil a limpo e resgatar a condição de se fazer política de cabeça erguida”, pontuou.

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