
Os associados do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Goiás (Sindpospetro) decidiram em assembleia geral nessa quarta-feira, 9, pela deflagração de greve geral no Estado. A estimativa da categoria é que a paralisação atinja 3 mil postos.
A categoria deve iniciar movimento grevista assim que todos os órgãos competentes forem notificados. Os frentistas querem o retorno das cestas básicas e do plano odontológico, além da data-base, que é negociada desde março – período que deveria ter havido o reajuste.
Somente na região metropolitana, pelo menos 1,7 mil postos podem ser afetados pela paralisação.
A assembleia que decidiu pela greve contou com 15 pessoas presencialmente – por conta das normas de vigilância sanitária. Somado à transmissão simultânea através do Facebook, Instagram e Zoom, mais de 600 profissionais da categoria participaram do ato.
O presidente da Sinpospetro afirma que houve seis rodadas de negociação com o sindicato patronal, além de outras quatro com o Ministério Público. Mas não chegaram a um acordo. Ele argumenta que desde o início da pandemia, os postos de combustíveis em Goiás retiraram benefícios dos trabalhadores da categoria.