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Carícias, comentários sexuais e mais: Mulheres contam o que viveram com ginecologista preso por crimes sexuais durante consultas

de Antônio Paulino
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Vítimas do médico ginecologista Fábio Guilherme Silveira Campos, preso por abuso sexual em Goiânia, contaram à TV Anhanguera o que viram durante as consultas. Já são 16 relatos de vítimas que se assemelham, o que para a Polícia Civil, compravam que o médico cometia os crimes há mais de 30 anos.

Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu contato com a defesa do Fábio Guilherme.

“Ele me violentava psicologicamente, fisicamente, falava pra mim que era necessario. Pedia pra eu pegar no pênis dele”, disse uma das vítimas, que preferiu não se identificar.

Segundo os relatos da investigação, o médico contava para as vítimas, na maioria das vezes mulheres de baixa renda, a mesma história. Em depoimentos, as vítimas relataram que para colher o material do exame preventivo, o médico dizia que as pacientes precisavam ficar excitadas.

A delega responsável pelo caso, Amanda Menuci, informou que as vítimas relataram atos antiéticos por parte do ginecologista.

“Todas as vítimas relatam postura antiética, conversas inadequadas, comentários pejorativos de teor sexual e elogios as partes íntimas. O fato de na o usar luvas. Muitas vítimas relatam a excessiva realização do exame de toque estando gestante ou não”, disse Menuci.

O caso de uma das vítimas, abusada na adolescência, foi levado ao conselho de medicina na época, mas o médico foi absolvido. Segundo a vítima, o ginecologista a fez acreditar que não poderia ter filhos.

Ele me violentou. Como eu era muita menina, eu não tive atitude de ir na delegacia na hora. Eu nunca esqueci, nunca, nunca, nunca. É uma dor muito grande, e o fato dele nunca ter sido punido por isso machuca muito mais, porque ele podia ter sido punido na época, e não foi”.

Fonte: G1 Goiás

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