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Camareira é suspeita de fingir ter leucemia para aplicar golpes em Pirenópolis

de Antônio Paulino
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Uma camareira de 25 anos é suspeita de fingir ter leucemia para aplicar golpes em colegas de trabalho, na cidade de Pirenópolis. O recepcionista do estabelecimento, Matheus Milagre, de 25 anos, denunciou que a jovem pedia dinheiro para fazer exames e comprar remédios. Estima-se que cerca de 200 pessoas a ajudaram, com valores diferentes. Amigas chegaram a tatuar o nome da suspeita como forma de homenagem.

Nós ficamos muito sensibilizados e com muito medo de perder nossa colega, então fizemos vaquinhas, rifas e doações, juntamos bastante dinheiro. Ela sempre mandava mensagem pra alguém falando que tinha que fazer um exame no dia seguinte e a gente se virava pra juntar dinheiro pra ela”, revelou Matheus ao G1.

Homenagem na pele

Sensibilizadas com a suposta situação da camareira, três amigas até fizeram tatuagens para homenageá-la. Duas delas, que optaram por não se identificar, afirmam que estão se sentindo traídas e decepcionadas.

“Eu considerava ela demais, ela é madrinha do meu filho. Estou me sentindo triste, magoada, traída. A gente confia na pessoa, ajuda de coração e acontece essa coisa. Eu nunca esperava isso dela, nesses 4 anos que eu a conheço”, ponderou. A colega disse que pretende remover a tatuagem, mas a mágoa e a frustração vão persistir para além da marca na pele.

Segundo as amigas, a camareira disse que estava com a doença no final de setembro deste ano. Mas foi nesta semana que eles registraram o caso na polícia.

Recuperações rápidas

Uma das colegas da camareira, cujo nome não foi divulgado, revelou que a jovem ia ao banheiro do trabalho e “sangrava” pelo ouvido, nariz e abria a porta pedindo ajuda. Após essas crises, ela ia embora e não deixava ninguém levá-la ao hospital, nem mesmo o namorado.

Entretanto, as crises repentinas eram seguidas de recuperações rápidas e despertaram a desconfiança dos colegas.

“Ela fazia a cirurgia para retirada dos coágulos na cabeça, tinha até paradas cardíacas e no outro dia estava na empresa para trabalhar. Falava que fazia quimioterapia e apresentava estar bem fisicamente. Então, algumas atitudes fizeram elas desconfiarem até que um dia ela foi pressionada a falar a verdade, já que nunca havia apresentado nenhum exame onde comprovava a veracidade da doença”, descreveu a colega.

Grupo de vítimas

Em um grupo por um aplicativo de mensagens, mais de 50 pessoas se reuniram para denunciar a camareira. Algumas das pessoas se dizem vítimas do golpe, mas preferiram não se identificar.

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