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Bancada de Bolsonaro sai na frente no troca-troca partidário

de Antônio Paulino
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No primeiro dia da janela partidária, o novo partido do pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (RJ), foi o que registrou o maior ingresso de deputados. Além de Bolsonaro, outros sete parlamentares migraram para o PSL. Entre eles, Eduardo Bolsonaro (SP), seu filho, e outros integrantes da chamada bancada da bala, como os delegados Waldir (GO), Francischini (PR) e Éder Mauro (PA) e o Major Olímpio (SP).

A bancada bolsonarista, apelidada por ele de “bancada da metralhadora“, foi responsável por 8 das 17 novas filiações registradas nesta semana. Dessas, 15 foram oficializadas nos últimos dois dias, após a abertura do período para mudança de partido sem risco de cassação do mandato por infidelidade partidária. Muitas mudanças ainda vão ocorrer até a zero hora de 7 de abril, quando se fechará a chamada janela. Bolsonaro, por exemplo, acredita que o PSL possa reunir até 20 parlamentares. Outras siglas também se movimentam com a oferta de dinheiro e tempo no horário eleitoral para atrair congressistas.

O DEM foi o segundo maior beneficiário nas 24 primeiras horas da janela partidária. No dia em que lançou sua pré-candidatura ao Planalto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comemorou a adesão de quatro deputados em sua bancada: Laura Carneiro (RJ), Sergio Zveiter (RJ), Heráclito Fortes (PI) e João Paulo Kleinubing (SC). PT, PCdoB e Pros ganharam um nome cada.

O MDB e o Solidariedade perderam três cadeiras cada. No caso do partido do presidente Michel Temer, saíram, além de Laura Carneiro, Celso Pansera (RJ), que foi para o PT, e André Amaral (PB), que se filiou ao Pros. Assim como o PSC, que perdeu Jair e Eduardo Bolsonaro, o PR também teve duas debandadas. PT, Podemos, PSD e PSB tiveram uma baixa cada. O petista Givaldo Vieira, por exemplo, migrou para o PCdoB.

Dias antes da abertura da janela partidária, a Rede já havia perdido dois deputados para o PSB, Alessandro Molon (RJ) e Aliel Machado (PR). Com isso, a bancada de outra presidenciável, a ex-senadora Marina Silva, ficou reduzida a dois deputados na Câmara. Ela precisa ter ao menos cinco representantes no Congresso para ter sua participação garantida em debates no rádio e na TV. Além dos dois deputados, Marina tem apenas o apoio do senador Randolfe Rodrigues (AP) no Senado.

Bolsonaro e o deputado Luciano Pivar, presidente do PSL, esperam atrair até 20 parlamentares para o partido

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