A advogada Amanda Partata, acusada de matar por envenenamento o ex sogro e a mãe dele em dezembro do ano passado, irá a júri popular por meio de uma decisão da justiça. A medida foi expedida na última segunda-feira (26).
Júri popular
O juiz Eduardo Pio Mascarenhas expediu a decisão em que a advogada irá passar por júri popular. Além disso, o magistrado manteve a prisão de Amanda Partata, para evitar que ela cometa novos crimes.
A medida impede que Amanda Partata, que está presa desde o final de 2023, consiga a possibilidade de substituir a prisão preventiva por uma medida cautelar.
A advogada é acusada de 4 delitos, sendo 2 homicídios consumados triplamente qualificados contra as duas vítimas e 2 homicídios tentados duplamente qualificados, contra o tio e o avô do ex-namorado.
Relembre o caso
O crime aconteceu durante um café da manhã promovido por Amanda Partata em dezembro de 2023. A advogada foi até a casa da família e, durante a refeição, ofereceu bolos de pote que estavam envenenados.
As vítimas, o ex sogro Leonardo Pereira e a mãe dele, Luzia Alves, consumiram o doce e acabaram internados. Os dois não resistiram ao envenenamento e morreram.
Amanda Partata teve um breve relacionamento com o filho de Leonardo Pereira e, após o término, ela passou a ameaçar o ex e planejou o crime como forma de vingança.
A advogada tinha plena consciência do crime cometido, como apontou um laudo psiquiátrico para atestar a sanidade mental de Amanda. O laudo constatou que ela agiu de forma organizada e planejada.
