O coordenador da equipe de transição do novo governo, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou, na segunda-feira, 14, mais 61 nomes para compor 31 dos grupos técnicos. Dentre os nomes divulgados estão quatro goianas. São elas: Ieda Leal, que irá integrar o grupo de Igualdade Racial; Ludhmila Hajjar, a Saúde; Nádia Garcia, a Juventude; e Maria Luiza Moura, o subgrupo da Infância, nos Direitos Humanos.
- Ieda Leal é pedagoga, é coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), especialista em Métodos e Técnicas de Ensino e integra movimentos sindicalistas como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Além disso, já presidiu o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).
- Ludhmila Hajjar é natural de Anápolis, é médica cardiologista e é conhecida por atender políticos e celebridades. O convite para ela foi feito por Alckmin. Em 2021, a especialista recusou o convite para ser ministra da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (PL). Agora, a médica se junta aos colegas Miguel Srougi e Roberto Kalil na equipe.
- Nádia Garcia é jornalista e irá coordenar o grupo de trabalho que vai focar em políticas para a juventude. Ela é secretária Nacional de Juventude do PT e trabalhou na campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela foi convidada pela presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann. Nádia estudou Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), onde iniciou sua militância no movimento estudantil. Desde então, foi fundadora do Movimento Feminista Olga Benário e atuou como primeira diretora de Combate ao Racismo da União Estadual dos Estudantes de Goiás (UEE GO), da qual também foi vice-presidente entre 2015 e 2018.
- Maria Luiza Moura é psicóloga e integrará o subgrupo da Infância, no grupo de trabalho dos Direitos Humanos. Professora aposentada da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), ela foi conselheira no Conselho Federal de Psicologia (CFP) entre 2004 e 2010. Nesse período, representou o CFP no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Em 2008, Maria Luiza foi a primeira mulher da sociedade civil a ser eleita para presidir o Conanda, cargo que ocupou até abril de 2010.
