As partes religiosa, cultural e social da Festa do Rosário de Catalão se encerrou na segunda-feira, dia 10. A parte comercial do evento, as barraquinhas que vendem mercadorias diversas para o público, teve prazo prolongado até o final do dia 13, sob pena dos barraqueiros terem que pagar uma multa de 3 mil reais para a prefeitura. E não tem como fugir do pagamento. É que os comerciantes tiveram que deixar três mil reais depositados em “caução” na prefeitura ao assinar o contrato de locação do terreno onde instalou sua barraca, antes mesmo do início da festa. Aqueles que cumprem o prazo determinado para a saída tem seu dinheiro devolvido pela prefeitura municipal.
Há alguns anos, os barraqueiros que vinham de fora costumavam permanecer na cidade por 10 ou 15 dias, mesmo após o término da festa. É que, era depois do encerramento oficial do evento, que as pessoas costumavam fazer suas compras, pois, tinham a ideia de que os comerciantes faziam uma “liquidação” dos estoques para acabar com as mercadorias e não ter que levar de volta para suas cidades o que não haviam vendido.
Mas, para acabar com os inconvenientes que as barraquinhas provocam no trânsito em torno da Praça do Rosário, a prefeitura teve que adotar medidas mais eficientes no sentido que forçar os comerciantes a deixarem a cidade o mais breve possível. O sistema de depósito de um valor em regime de caução foi a forma mais eficiente encontrada pela prefeitura, que é responsável pela locação dos espaços para a parte comercial da festa.
