Em mais uma reportagem sobre as articulações do PSDB com vistas a 2018, o jornal Folha de S. Paulo, veiculou ontem informação de que o governador de Goiás, Marconi Perillo, deverá comandar a legenda nacionalmente, com o apoio do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O governador paulista iniciou nesta terça-feira um giro pelo Brasil para fortalecer sua pré-candidatura internamento no PSDB, começando por Minas Gerais. Segundo a Folha, o movimento principal de Alckmin em Minas será dia 29, quando discursará no encontro do PSDB no Estado.
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Marconi disse que as prévias são “o instrumento mais legítimo para a escolha” do presidenciável do partido para a disputa pelo Palácio do Planalto em 2018. “Prévias são um instrumento democrático de escolha. Elas devem ser mantidas, caso haja mais de um pré-candidato. Por mais que fiquem fissuras, é o instrumento mais legítimo e democrático que um partido pode ter”, disse o governador.
Marconi afirmou acreditar que, pela tradição de consenso interno no PSDB para a escolha do candidato presidencial, não será necessário promover as prévias entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito paulistano, João Doria, principais nomes do partido para o Planalto.
“Mas não creio que haverá entre Geraldo e Doria”, disse Marconi . “Não vejo em nenhum deles disposição para qualquer tipo de dissenso. Estou seguro de que haverá uma convergência entre eles e de que prevalecerá o bom senso, o compromisso maior com o projeto de vitória”, assinalou.
A exemplo da Folha de São Paulo, o Estadão também noticiou que o governador goiano é “o favorito para assumir o comando do PSDB e liderar o partido na campanha presidencial de 2018”.