O proprietário da JBS, Joesley Batista, afirmou que pagou uma mesada de R$ 200 mil à senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) por 15 meses entre 2015 e 2016 e deu R$ 1 milhão para a campanha dela ao Senado, em 2014.
Segundo o empresário, o dinheiro, em espécie, era entregue ao marido de Marta, o ex-presidente do Jockey Club de São Paulo Márcio Toledo, pelo executivo Florisvaldo Caetano de Oliveira.
Batista afirmou que conheceu Marta por meio do ex-ministro Antonio Palocci quando a senadora ainda pertencia ao PT. A doação para a campanha teria sido dividida em duas: metade oficial e metade por caixa dois.
O empresário afirma que ele e seu irmão, Wesley, foram assediados pelo empresário e por assessores de Marta para que retomassem a mesada e doassem para a campanha para a Prefeitura de São Paulo de 2016
Na época, as doações de empresas já eram proibidas. Batista diz que a partir daí começou a se afastar da senadora, apesar da insistência para que se retomassem os pagamentos.