A Prefeitura de Catalão lamenta a morte de uma paciente da cidade de Davinópolis, ocorrida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h nessa quinta-feira,16. De acordo com informações da UPA, o cardiologista Alessandro Moreira, médico intensivista e emergencista desde 2008, atendeu a mulher, de aproximadamente 52 anos, moradora de Davinópolis. Ela era hipertensa e fumante e passou mal pela manhã, com uma forte dor de cabeça e desmaio. A paciente estava sendo transferida por uma ambulância de Davinópolis para a UPA em Catalão, mas o veículo estragou no meio do caminho. Uma unidade do Corpo de Bombeiros foi quem deu prosseguimento ao atendimento.
Dr. Alessandro esclarece que a senhora teve uma parada cardiorrespiratória antes de chegar à UPA, e os Bombeiros realizaram o protocolo de RCP (Reanimação Cárdio Pulmonar). “Ela deu entrada na UPA com ausência de sinais vitais, inclusive, com a pupila dilatada e sem foto reação e com o monitor indicando assistolia. Foi iniciado então, o protocolo de RCP e depois de nove minutos, a paciente voltou, ressuscitou e o coração dela voltou a bater, mas ainda com uma instabilidade hemodinâmica gravíssima e ainda com as pupilas dilatadas e sem reagir”, explica.
A paciente foi entubada e foram utilizadas todas as drogas que o protocolo orienta. Ainda na sala de urgência, o caso médico foi discutido com o diretor da UPA, Dr. Petterson França, informa o cardiologista. “Teríamos que fazer uma tomografia, mas somente quando a paciente estivesse estabilizada, e no momento, ela não tinha condições clínicas de ser removida para a realização do exame. Um neurologista também avaliou a situação, e informamos a família sobre a gravidade do caso e como seria conduzido”, salienta.
À tarde, quando a paciente estava estabilizada, foi realizada a tomografia no Hospital São Nicolau. Ela foi transportada pela Equipe Avançada do SAMU, com médico e profissionais especializados para esse tipo de remoção. “Após o exame a senhora voltou a UPA ainda estável. A tomografia realizada confirmou a nossa suspeita, de que era um diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico. O neurologista prontamente avaliou e disse que não havia o que fazer, dado a gravidade do caso. Uma hora depois, a paciente evoluiu novamente para uma parada cardiorrespiratória e com todas essas evidências, de um edema cerebral importante, não havia mais o que ser feito. Informamos a família e à tarde, a paciente evoluiu à óbito devido à gravidade do problema neurológico que ela tinha”, ressalta Dr. Alessandro.