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Juiz mantém preso motorista que jogou caminhão em base da PRF e disse ser protesto por Bolsonaro

de Antônio Paulino
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 Atendendo pedido do Ministério Público Federal (MPF), um juiz federal manteve preso o caminhoneiro que jogou seu veículo contra viaturas e o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no trecho da BR-060 (Brasília-Goiânia) que corta o Recanto das Emas, cidade do Distrito Federal, na madrugada de quarta-feira (26).

O MPF apontou suspeita de ato terrorista, com base em declaração do próprio caminhoneiro, gravada em vídeo pelos agentes que estavam no posto da PRF no momento da colisão. Na audiência de custódia, realizada na quarta-feira, o homem admitiu a intenção de atingir a base policial. 

Todo [estragar todo o posto] é terrorista, fiz de propósito. É revoltante que o Estado quer prender o Bolsonaro”, disse o motorista, em vídeo feito pelos agentes da PRF que testemunham o acidente. O homem foi identificado como Márcio Pinheiro Saldanha, nascido em São Paulo.

O juiz Marcelo Gentil Monteiro atendeu outro pedido do MPF e autorizou um exame de insanidade no caminhoneiro. O magistrado também autorizou o acesso dos investigadores ao conteúdo dos celulares apreendidos com o réu, diante da possibilidade de que contenham provas da participação de terceiros.

Ainda na quarta-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski confirmou que o caminhoneiro preso em flagrante declarou em vídeo que cometeu um ato de terrorismo. A motivação, segundo ele mesmo disse, foi um protesto contra o julgamento de Bolsonaro no STF.

“É um fato bastante preocupante. O motorista da carreta disse, em um vídeo, que praticou um ato terrorista em protesto contra o julgamento que está sendo realizado no Supremo. Isso naturalmente preocupa as autoridades”, afirmou Lewandowski.

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