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Revista Veja mostra em reportagem o “desafinado” político Gusttavo Lima

de Antônio Paulino
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A revista Veja trouxe nesta sexta-feira (11), uma reportagem explicativa sobre a desastrosa entrada do cantor sertanejo Gusttavo Lima na política, caso confirme mesmo uma pré-candidatura a presidência pela direita.

O texto cai como uma bomba no peito do desafinado em política, Gusttavo Lima e depois são listados alguns obstáculos. Vamos a eles.

Jogos de azar

O primeiro obstáculo será contornar os questionamentos sobre as várias confusões que permeiam sua carreira. No ano passado, o cantor chegou a ter a prisão preventiva decretada por envolvimento em envolvimento em suspeitas ligadas a site de apostas.

A principal delas é que duas empresas suas, a Balada Eventos e a GSA Empreendimentos, tenham ocultado 49,4 milhões de reais em 2023 e 2024 oriundos das chamadas bets.

Na mira da justiça

Deflagrada pela Polícia Civil pernambucana, a Operação Integration também investigou contratos de publicidade dos sites Vai de Bet e Esportes da Sorte com o cantor. Além disso, os donos das duas empresas compraram o mesmo avião de um dos CNPJs do cantor. Primeiro, uma firma de Darwin Henrique da Silva Filho, sócio da Esportes da Sorte, adquiriu a aeronave e devolveu dois meses depois. A justiça chegou a pedir a prisão dos sócios da Bet e do próprio Gusttavo Lima.

Raxadinhas

As suspeitas contra Gusttavo Lima não param por aí. Há mais de dois anos, os contratos do músico com prefeituras de cidades do interior levantam suspeitas de superfaturamento e má administração do recursos público em ao menos sete estados brasileiros. Alguns processos foram encerrados, enquanto outros ainda estão em andamento.

A maioria dos shows fica em torno de 1 milhão de reais, às vezes em cidades que têm menos de 10 000 habitantes. Em setembro de 2024, por exemplo, a prefeitura de Petrolândia (PE) contratou por 1,1 milhão de reais um show no mesmo dia em que ele teve a prisão decretada no caso das bets — com a repercussão negativa, foi cancelado.

Meses antes, Icó (CE) tentou contratar o cantor com verba destinada à educação, que, por óbvio, não poderia ser remanejada para esse fim. Em outro show que entrou na mira do MP, em Magé (RJ), em 2022.

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