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Brigadeiro diz: atleta que não mostrar comprometimento pode ser desligado

de Antônio Paulino
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s atletas brasileiros que representam as Forças Armadas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto têm a obrigação de mostrar resultado e comprometimento. Este é o compromisso que eles firmaram para servirem ao Exército, à Marinha ou à Aeronáutica. Caso não, podem ser desligados. Prestar continência ante o pavilhão ou à bandeira nacional não está exatamente no rol de ações que caracterizam “comprometimento”. A explicação é do brigadeiro Carlos Amaral, diretor do DDM (Departamento de Desporto Militar) do Ministério da Defesa.

“Continência é uma saudação militar. Não é uma obrigação prestar continência no hino ou à bandeira ali no pódio. Podemos bater continência a civis, por exemplo. É mandatório na saudação a um superior, e o superior também retribui o gesto. Mas não é uma exigência das Forças Armadas aos atletas”, disse o brigadeiro Amaral ao UOL Esporte. “Mas não posso negar que fiquei muito emocionado quando vi o Charles Chibana batendo continência no pódio. De casa, eu bati continência para ele, foi emocionante, vibrante demais, um grande gesto patriótico”, comentou Amaral.

Desde que os primeiros brasileiros passaram a subir ao pódio para serem premiados, notou-se um gesto em comum: a continência à bandeira ou ao hino. Toda a equipe do judô o fez, e alguns medalhistas da natação. “É pelo orgulho de representar as Forças Armadas”, resumiu o judoca Luciano Correa, ouro na categoria até 100 quilos.Chibana

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