Antônio Cláudio Alves Ferreira, o bolsonarista que quebrou o relógio histórico de Balthazar Martinot durante atos golpistas de 8 de janeiro, continuará preso no Presídio Professor Jacy De Assis, em Uberlândia. Ele está na unidade prisional desde 24 de janeiro de 2023.
A decisão foi do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na quarta-feira, 03.
O pedido de soltura foi feito pela defesa de Ferreira após ele ser condenado a 17 anos de prisão, no dia 28 de junho. Ele é réu no STF por crimes como:
- associação criminosa armada;
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima.
Durante o processo, o réu, que é natural de Catalão (GO), prestou depoimento e confessou que esteve no Palácio do Planalto e danificou o relógio. Após os atos golpistas, Ferreira fugiu para Uberlândia e foi preso na cidade mineira pela Polícia Federal.
O relógio é feito de casco de tartaruga e com um tipo de bronze que não é fabricado há dezenas de anos. No começo de 2024, a peça foi enviada para restauração na Suíça.