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Integrantes do MST, grupo de mulheres invadem fazenda em Hidrolândia (GO) que serviu para exploração sexual de goianas

de Antônio Paulino
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Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a Fazenda São Lukas, em Hidrolândia, na madrugada deste sábado (25). A área, que integra o patrimônio da União desde 2016, já foi utilizada para manter mulheres e adolescentes vítimas de tráfico humano e de exploração sexual. O grupo responsável pelos mencionados crimes teve integranetes identificados e presos pela Polícia Federal, os quais acabaram condenados entre 2009 e 2010. Agora, o movimento reivindica que a propriedade seja destinada a projetos de reforma agrária.

“Mulheres contra a violência”

De acordo com Patrícia Cristiane, da direção nacional do MST, a ocupação faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, que ocorre em todo o território nacional durante o mês de março.
Com nossa Jornada, denunciamos o crescimento das violências contra as mulheres do campo e esta área representa o grau de violências que sofremos”, explica.

Outro objetivo da ocupação, segundo Patrícia, é dar destaque ao que chama de “pauta da terra”. “Exigimos que esta área, que antes era usada para violentar mulheres, seja destinada para o assentamento destas famílias, para que possamos produzir alimentos saudáveis e combater as violências”, destaca.

Irmãs lideravam exploração sexual em Hidrolândia

Proprietárias da Fazenda São Lukas, Angélica Fassini de Andrade e Adriana Fassini de Andrade foram condenadas por tráfico humano e exploração sexual, em 2010. Comparsas Ericson Fassini, Pietro Chielsa e Robert Alfred Suter também contraíram condenações pelos mesmos crimes. Todos foram presos na denominada Operação Fassini, desencadeada pela Polícia Federal (PF).

Com informações do Portal Mais Goiás

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