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Suspeito de matar Luana Marcelo era conhecido da família e foi identificado por imagens de câmeras de segurança, segundo delegada

de Antônio Paulino
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Com informações de Eduardo Marques

A delegada Caroline Borges, da Polícia Civil, realizou nesta terça-feira, 29, uma coletiva a respeito do caso Luana Marcelo, encontrada morta hoje após desaparecer no domingo. A titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) comentou sobre as investigações que localizaram o corpo da vítima e que resultaram na prisão de um suspeito.

“Infelizmente não é a notícia que queremos dar, queríamos achar essa menina viva, mas demos uma resposta para a vítima e para a sociedade”, disse a agente, que investiga o caso desde o desaparecimento no setor Madre Germana 2, em Goiânia. “Trabalhamos nesse caso com toda equipe da DPCA e forças de segurança pública, como Polícia Militar e Corpo de Bombeiros”, completou.

O suspeito de cometer o crime só foi identificado por conta de imagens de câmeras de segurança, por conta da ausência de testemunhas. “Ele teria passado próximo a vítima no local e horário do desaparecimento, nós conseguimos identificá-lo com uso do melhoramento de imagens”, explicou Borges. 

Com a identificação, os policiais chegaram no suspeito Reidimar Silva Santos, de 31 anos, que foi preso em flagrante. Ele era conhecido da família da vítima e também morava no mesmo setor

Hoje o pai disse que não teria acreditado que ele fez isso com a filha dele porque é muito conhecido. A menor entrou no veículo dele por livre e espontânea vontade, pois ele argumentou que iria dar dinheiro para pagar uma dívida acerca da distribuidora de bebidas da família”, contou Luana. 

Entretanto, Reidimar teria levado Luana para a casa dele, onde tentou abusar sexualmente dela, mas não conseguiu porque a vítima reagiu. Na sequência, ele asfixiou ela, ateou fogo, enterrou no quintal e colocou cimento por cima. O que dificultou o trabalho de localização do corpo.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito confessou o crime e colaborou com as investigações. Com base no modus operandi, os policiais agora trabalham com a hipótese de que ele pode ter cometido outros crimes de estupro e assassinato na região.

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