Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (12/12), o delegado do município de Indiara, distante 100 km de Goiânia, Queops Barrreto, afirmou que a jovem M.X.L., de 17 anos, suposta vítima de estupro coletivo, pode responder judicialmente pelo crime de “denunciação caluniosa” após mudança em seu depoimento.
“Pelo fato dela ter comunicado a existência de um crime que não existiu, por ter dito que foi consentido, ela vai responder pelo ato infracional análogo do crime de denunciação caluniosa, porque movimentou a máquina, o aparelho estatal, a polícia para investigar um crime que ela sabia que não ocorreu”, explicou o delegado à imprensa.
Entretanto, o promotor Milton Marcolino, que atua em Jandaia, e acompanha os casos de Indiara, disse ao Jornal Opção Online que a informação vinda do delegado é incorreta. “Vamos esquecer o que o delegado falou, porque esse inquérito é do Ministério Público de Goiás”, pontuou.