Nascida com uma deformação nos vasos sanguíneos do cérebro, a policial militar Rosilene Cabral da Silva, de 32 anos, precisou ser submetida a uma cirurgia para corrigir o problema, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Como a lesão era ligada à fala, os médicos utilizaram uma técnica já conhecida, mas realizada pela primeira vez no município: com uma anestesia especial, a paciente ficou acordada e verbalizando durante as quatro horas de duração do procedimento.
“Ela tinha uma lesão tumoral, uma lesão vascular na área responsável pela fala. Foi preciso esse procedimento para que a gente retirasse essa lesão sem deixar a paciente sem fala. Ela poderia acordar sem falar e isso seria definitivo se a cirurgia fosse feita com anestesia geral”, explica.