A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da 2ª Delegacia Distrital de Polícia de Catalão/9ºDRP, concluiu a investigação que apurou um crime de latrocínio ocorrido em 4 de agosto dente ano, no bairro Santa Cruz, em Catalão, contra a psicóloga e empresária, Daniele Salvador, 39 anos. O inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário na última sexta-feira (12), com o indiciamento de dois suspeitos por crime de latrocínio consumado.
Para a Delegada, as investigações referente à morte da Daniele Salvador, ocorrida na noite do último dia 4 de agosto, nas imediações do Catalão Shopping, reforçaram o fato de que os autores que foram presos em flagrante na sexta-feira (12), após diligências ininterruptas contínuas por parte da Polícia Civil e da Polícia Militar de Catalão, culminaram na identificação de um dos suspeitos que posteriormente na indicação de quem seria o segundo autor do crime. Um foi localizado em Catalão e o outro na cidade de Caldas Novas em poder da arma de fogo utilizada no crime.
Em entrevista ao Zap Catalão, a delegada titular do 2° Distrito Policial, Marcela Magalhães, disse que ambos foram autuados e já passaram por audiência de custódia, onde foi ratificada e convertida pelo poder judiciário na prisão preventiva.
“Os dois homens se encontram presos. O inquérito foi concluído, dando conta de que de fato eles estavam nas imediações daquele local com o intuito de subtrair um veículo para si para pagarem o conserto da motocicleta de um dos autores, e infelizmente, avistaram o momento em que a Daniele chegou ao shopping. Notaram que ela estava portando uma chave nas mãos e decidiram abordar quando ela retornasse para o veículo que estava estacionado na Rua Juscelino Gomes.” disse a delegada.
De acordo com ela, “a perícia e os exames que nós recebemos, as oitivas, as imagens, tudo demonstrou que eles estavam naquelas imediações, rondando o local, à procura de uma vítima que pudesse lhes fornecer os meios”, afirmou.
A delegada ainda afirmou que os suspeitos estavam no local com o objetivo de subtrair um veículo, então, o latrocínio foi aleatório. “Foi uma vítima que estava numa situação que eles julgaram mais fácil e para subtrair o bem. Então, não houve nenhum intenso pessoal direcionado a pessoa da Daniele”, disse a delegada.