O governador Ronaldo Caiado participou, nesta quinta-feira (3), da abertura estadual da colheita de soja – safra 2021/22, realizada no Espaço Conquista, em Catalão, no Sudeste do Estado. “Vamos arregaçar as mangas, pois queremos chegar a 30 milhões de toneladas de grãos. Tenham a convicção de que nós teremos a maior safra”, projetou o governador durante o evento.
O compromisso em Catalão é iniciativa é da Associação dos Produtores de Soja, Milho e Outros Grãos Agrícolas do Estado de Goiás (Aprosoja-GO) e do Sindicato Rural do município, em parceria com o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), e com o Sistema da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
Defensor do agronegócio ao longo de toda sua trajetória política, o governador recordou os desafios e, também, as conquistas acumuladas. “Há 36 anos, poucos homens tinham a coragem de defender o produtor rural. O homem do campo, comparado a um ‘Sinhôzinho Malta’ da vida, era desenhado como um homem que não tinha visão social, que não se preocupava com os mais humildes. Aquele era nosso enfrentamento dentro do Congresso”, relembrou.
“Vou ser imodesto: fui o primeiro a levantar a bandeira neste País e caminhar, de peito aberto no território nacional, defendendo o produtor rural nessa nação”, ressaltou. “Goiás foi o precursor; nós tivemos coragem de defender o direito de propriedade do produtor rural”, emendou o governador.
Catalão
Com área plantada de 113 mil hectares, o município é o sexto maior produtor do Estado. Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 1.589 produtores de soja em Catalão e região. Em 2020, 440,7 mil toneladas do grão foram cultivadas no município.
Catalão é, também, a 8ª cidade mais rica do agronegócio em Goiás e ocupa a 83ª posição no ranking nacional. “Catalão não é só uma das mais importantes cidades do interior de Goiás, mas do Brasil”, afirmou o prefeito, Adib Elias, que destacou a performance na pecuária e no setor mineral (mais de 200 anos de produção de fosfato), além da localização privilegiada. “Catalão não vive de uma economia só”.