Após realizar um procedimento para aumentar o bumbum em uma clínica clandestina, na cidade de Anápolis, Ronilza Johnson, acabou indo parar na UTI. De acordo com a Polícia Civil, o biomédico que realizou a intervenção se apresentou como médico e teve a ajuda de uma estudante de medicina para executar o procedimento estético.
Segundo a Polícia Civil, o procedimento foi realizado pelo biomédico Lucas Santana, que se apresentou como médico. As investigações apontam que ele aplicou polimetilmetacrilato, mais conhecido como PMMA, para fazer o preenchimento que teria como objetivo aumentar o bumbum da vítima. O produto causou infecções graves no corpo de Ronilza, que depois necrosaram e viraram feridas abertas. No Brasil, não há proibição do uso do produto, entretanto, não é indicado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para este procedimento específico.
O caso motivou a execução de uma ação policial batizada de Operação Apolo (nome em referência ao deus da beleza e perfeição), na qual foram cumpridos mandados de busca e apreensão domiciliar em endereços localizados nas cidades de Anápolis e de Leopoldo de Bulhões, visando a localização de substâncias e materiais relacionados a atividade de exercício ilegal da medicina.