O Ministério da Saúde informou em nota que a definição sobre a necessidade de compra de medicamentos do “kit intubação” ocorre em parceria com estados, municípios e com a Anvisa
Informações das secretarias municipais de Saúde mostram que, em vários estados, os estoques públicos de medicamentos para intubação estão em níveis críticos e podem acabar nos próximos 20 dias.
O chamado “kit intubação” tem, entre outros itens, remédios para anestesia, sedação e relaxamento muscular.
Na ponta, onde os profissionais de saúde se desdobram para dar conta de tantos pacientes, a preocupação é que o baixo estoque de remédios comprometa também outros atendimentos de emergência.
“Muitos desses medicamentos são usados para outros pacientes, são usados para cirurgias, por exemplo, e a hora que faltar vai ser um grande problema para continuar tocando as cirurgias de emergência e depois as cirurgias eletivas”, diz Suzana Lobo, presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira.