A Justiça já vasculhou as contas bancárias do ex-governador Marconi Perillo e até hoje só encontrou R$ 1 real. O tucano passou 20 anos recebendo salário de governador (16 anos) e de senador (4 anos), mas jura não ter economizado nada. Nos anos em que esteve no Palácio das Esmeraldas como inquilino, tinha comida e roupa lavada de graça, além de telefone, carros, combustível, segurança, viagens de avião, hospedagens e todas as demais despesas pagas, inclusive roupas, por conta da famosa verba secreta da governadoria.
Mesmo assim, Marconi alega que não tem dinheiro nenhum nas suas contas. Ele está em O Popular, nesta quarta, 18 de dezembro, reafirmando mais uma vez a sua condição de pobreza, alegando viver do salário que recebe da Companhia Siderúrgica Nacional, com a qual tem um contrato de consultoria – mesmo sem entender nada de siderurgia. Como esse salário é pago, se em dinheiro vivo ou creditado na conta de algum familiar ou amigo, ninguém sabe.
Não dá para acreditar em Marconi, que, além de passar duas décadas vivendo como um privilegiado, ainda foi beneficiário de propinas milionárias, como os R$ 13 milhões repassados pela Odebrecht, os negócios em parceria com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e os esquemas de manipulação de licitações em sociedade com Jayme Rincón, na antiga Agetop (que já levaram Rincón para a cadeia). Dinheiro, o ex-governador tem. E tem muito. O trabalho das autoridades policiais e judiciais, agora, é descobrir como e onde ele está escondendo a sua fortuna. (Com informações do Portal Goias 360)