O capital político do presidente Jair Bolsonaro continua alto. Pesquisa da revista “Veja” e da agência de comunicação FSB, feita entre 11 e 14 de outubro, mostra que Bolsonaro derrotaria Lula da Silva, numa disputa presidencial, por 46% a 34% (uma larga diferença de 12 pontos). No momento, por ser ficha suja, o petista-chefe não pode disputar eleição.
Fernando Haddad (PT) perderia para Bolsonaro de 47% a 34. Já Ciro Gomes mais uma vez não teria votos para ir ao segundo turno. Praticamente um empate técnico, mas o dado mostra a força de Moro. A pesquisa mostra também que o grupo de Bolsonaro-Moro continua forte. Porque só um integrante do grupo do presidente demonstra condições de vencê-lo.
Bolsonaro só perde para o ministro da Justiça, Sergio Moro (sem filiação partidária). O presidente teria 34% e o ex-magistrado 38% — praticamente um empate técnico. Fica evidente a força do grupo do presidente, porque só um de seus integrantes demonstra condições de derrotá-lo. Moro derrotaria Lula da Silva, Fernando Haddad e Huck. E ele é apontado pela pesquisa como o melhor ministro do governo Bolsonaro.
Bolsonaro derrotaria o apresentador de televisão Luciano Huck: por 43% a 39%. A interpretação relevante é que o número de Huck, que nunca disputou eleição, é alto.
João Doria perderia para Bolsonaro no segundo turno. Ele teria 26% contra 46% do presidente.