A fotógrafa catalana Lúcia Teixeira de Carvalho e a Doutora em Comunicação, Maria Luísa de Mendonça, lançaram um livro com o título “Dançadores do Rosário”, contando a história das festividades desde o seu início até como ela se apresenta nos dias atuais. Lúcia Teixeira participou da sessão da Câmara Municipal nesta terça-feira, dia 19, para apresentar o seu trabalho aos vereadores.
O livro ricamente ilustrado com fotografias de vária datas da festa do Rosário, não contou com incentivo nenhum da prefeitura de Catalão. “Eu procurei, mas nem resposta tive”, lamentou a fotógrafa, que contou com apoio da prefeitura e veículos de Goiânia. De Catalão, nada.
Na sua fala na Câmara, Lúcia fez algumas observações sobre o desenrolar do evento que, do seu ponto de vista, deveria ter menos ternos de congos. E acrescentou: “A maior festa da cultura de Catalão não pode se misturar com política”, recomendou.
“A cerimônia de Entrega da Coroa, ponto alto da festa, é longa demais, pela quantidade de ternos que se apresentam ao público, fazendo as pessoas cansarem de tanto esperar, e no momento da passagem da coroa para os festeiros do ano seguinte, muita gente já foi embora”, observou a escritora.
O vereador Rodrigão, que é dançador de congo desde criança, apresentou uma sugestão no sentido de profissionalizar e dar mais conforto às milhares de pessoas que vão assistir a última apresentação dos ternos de congos, na Entrega da Coroa. Sugeriu que se construa um “Congódromo” no final da Avenida Raulina Paschoal, com arquibancadas fixas, onde o público assistiria confortavelmente sentados a apresentação final dos ternos.
