A poucas semanas das eleições legislativas nos EUA, o presidente Donald Trump ganhou um presente. Poderia até ser dos céus se não se tratasse de mais uma crise humanitária, com milhares de pessoas fugindo da pobreza de seus países.
Do inferno ou dos céus, o fato é que, para Trump, a imensa massa humana formada por sete mil pessoas que viaja há duas semanas de Honduras em direção aos território americano veio em boa hora. A caravana é a desculpa que o republicano precisava para voltar a atacar os imigrantes, aumentar o medo da população em relação aos estrangeiros e, assim, estimular os eleitores a irem voluntariamente às urnas no próximo dia 6 e escolherem, claro, os candidatos alinhados as suas propostas.
Na data, os americanos escolherão os próximos senadores e deputados que ocuparão as cadeiras do legislativo americano, nomes determinantes para que o presidente consiga finalmente aprovar seus projetos nos próximos anos de governo.