A queda brusca de temperatura no Brasil, principalmente nas regiões do sul e sudeste, ajuda os consumidores a lembrarem de uma das bebidas que é a cara do inverno: o vinho. De acordo com a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o Brasil está em 14º no ranking mundial da produção de vinho, com 340 milhões de litros produzidos em 2017. Mesmo estando longe do primeiro lugar como a Itália, principal produtora com 4,25 bilhões de litros (2017), ainda há muito a ser explorado neste mercado.
No Brasil, segundo a Wine Intelligence, por volta de 1,7 milhões de usuários compraram vinho na internet ano passado, o que representou um aumento de 40% em relação a 2016. Não é à toa que o país está em 3º lugar no número de consumidores online de vinho, atrás da China e Reino Unido, o que aponta um crescente mercado do e-commerce e ótimas perspectivas para o lojista online, que consegue preços competitivos e praticidade para os shoppers.
No ranking de consumo anual da bebida o Brasil está em 17º, com 330 milhões de litros consumidos pela população, o que seria aproximadamente 1,7 litro per capita ao ano, ou mais ou menos duas garrafas. Os países campeões de consumo são: EUA (3,26 bilhões de litros por ano), França (2,7 bilhões) e Itália (2,26 bilhões).
Como previsto, o consumo de vinho em terras brasileiras está muito atrás da popular cerveja. O Cuponation relacionou o consumo per capita de vinho com o consumo de cerveja estimado pelo grupo japonês Kirin Holdings, que anualmente mapeia os resultados de 26 países. Dados mostram que cada brasileiro consome aproximadamente 35 vezes mais cerveja que vinho anualmente, em média 60,4 litros. E quem lidera o consumo da bebida são os tchecos, ingerindo em média 143,3 litros anualmente.