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Adib Elias enfatiza que nas eleições estaduais não permitirá que sacrifiquem sua cidade

de Antônio Paulino
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Ivone Rodrigues – Informa Goiás

A agenda do prefeito de Catalão, Adib Elias (MDB), foi bem agitada na manhã de ontem (22) com muitas entrevistas e uma reunião com o prefeito de Goiânia e líder mais influente do MDB goiano, Iris Rezende Machado.

A reunião também contou com a presença de diversas outras lideranças MDBistas de destaque no Estado, como Ernesto Roller (prefeito de Formosa), Paulo do Vale (prefeito de Rio Verde), Renato Castro (prefeito de Goianésia), Fausto Mariano (prefeito de Turvânia) e José Nelto (deputado estadual). Os ex-deputados federais Luiz Soyer e Genésio de Barros e o ex-prefeito de Inhumas, José Essado, também participaram.

Sobre a pauta da reunião, Adib Elias ressaltou: “Estamos em véspera de iniciar o processo eleitoral de 2018. Isso faz com que tenhamos definições dentro do MDB e dos demais partidos de oposições ao atual governo do Estado. Viemos, em primeiro lugar, para uma visita de cortesia ao nosso grande líder que é o prefeito Iris Rezende, além, é claro, de falarmos sobre política”.

O grupo de líderes colocou muitas questões à mesa, como destacou o prefeito catalano:

“Estabelecemos vários critérios que devem ser avaliados com rigor. Colocamos para ele tudo aquilo que tem acontecido em torno dessa situação para que possamos definir um candidato único, como representante das oposições de Goiás. Esse grupo tem posicionamento, mas queremos que seja definitivo e que tenha acordo entre os candidatos oposicionistas, que cheguemos todos a um denominador comum”.

O chefe do executivo de Catalão enalteceu a capacidade de orientar, aconselhar e unir forças do líder MDBista e disse que esse potencial de liderar é que os fazem acreditar que ele saberá contornar a situação da oposição, que hoje apresenta os nomes do senador Ronaldo Caiado (DEM) e do deputado Federal Daniel Vilela (MDB) para a disputa ao governo do Estado.

“O Iris é o instrumento maior do nosso partido, nosso líder e aquele que vai poder fazer a reunião com os candidatos que se propõem (Ronaldo Caiado e Daniel Vilela) a disputar a eleição para governador. Queremos unir a oposição e ter condições de ganhar as eleições em Goiás no primeiro turno”.

Sobre a denominação que receberam de alguns, inclusive ventilada pela imprensa, de Grupo Caiadista, Elias comentou: “Minha história com o Caiado não foi feita no meio político, somos amigos desde 1974, quando fazia residência no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro. E aqui nesse grupo, ninguém declarou apoio ao Caiado, estamos, sim, conversando com ele (e com o Daniel) para que a decisão para os grupos oposicionistas tenha sucesso”.

Mas o líder catalano foi categórico ao desabafar sobre as sucessivas derrotas sofridas por seu partido:

“Eu só tenho uma ideia! Não vou mais sacrificar minha cidade. Há 20 anos sou da oposição e minha cidade nos dignifica com grandes votações. Escolher errado e perder as eleições é uma coisa, outra é ter o caminho e certo e ir para o errado, entregando a campanha de ‘mãos beijadas’, como já entregamos quatro vezes”.

Em relação à defesa e pré-campanha feita pelo deputado federal Daniel Vilela para ser o candidato ao governo, pontuou:

“Política é onde se agrupam pessoas que pensam mais ou menos igual. Ninguém é obrigado a concordar com todo mundo o tempo todo, mas o Daniel precisa sentar e conversar com todos. É preciso ver como será feita a escolha do nosso candidato, se vai ser por meio de pesquisa qualitativa, tempo de TV, partidos aliados, enfim, precisa criar a metodologia necessária para obtermos a vitória, mesmo que isso signifique ceder”.

Adib continuou: “Vou citar o que aconteceu comigo em 2006, quando fui pra convenção com o pai do Daniel, o Maguito Vilela: Tive 30% dos votos, perdi. Dias depois lá estava eu trabalhando na campanha dele pra governador. Não são siglas que ganham campanha, são estratégias e metodologias. O Daniel é um jovem de 34 anos, possui uma credibilidade e respeitabilidade em Brasília que eu não sei se conseguiria. Ele tem potencial para ser presidente da República, mas acredito que tudo a seu tempo. Eu disse e repito: o que não quero é perder mais uma eleição para esses filhos da propina goiana”.

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